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Foto do escritorLucas Lima

Opinião: O que 2022 levou e ensinou para os amantes da música brasileira

Em 2022 perdemos grandes artistas, como Elza Soares, Gal Costa e Erasmo Carlos



O ano de 2022 pode ter sido trágico, em diversas circunstâncias. O que podemos dizer é que esse período que se finda leva com ele grandes pilares da nossa música popular brasileira. Entre tantas idas e vindas, perdemos Elza Soares, Gal Costa e Erasmo Carlos. Uma estaca profunda nos corações dos amantes da MPB.


É duro dizer. Ainda é estranho pensarmos que não temos mais Gal, o tremendão ou a nossa mulher do fim do mundo. Não só o mundo da música parou, afinal, a música é um elemento importante para isso que chamamos de vida. A sua, a minha ou a nossa trilha sonora não só se esvaziou porque a nossa música traz a cada dia mais novos talentos, como o caso de Almério e Martins, que nos presenteou com um registro lindo, o show "Ao Vivo No Parque".


Também não se foram as trilhas sonoras de nossas vidas porque a música está viva. E se a obra está viva, no fundo, Gal, Erasmo e Elza também estão. É verdade que não veremos mais face a face as performances incríveis desses artistas. Mas podemos relembrar, com sorriso no rosto, momentos históricos, descontraídos ou emocionantes, sejam eles recentes ou não. A música não tem validade e não morre, se não deixarmos morrer.


O que 2022 nos ensinou, de forma muito clara, é que cada detalhe importa. A música não é só a música. O show não é só o show. Existem sentimentos, histórias de vida e, claro, o que mais há dentro da música e das excepcionais apresentações da música brasileira, é a humanidade. Cada músico que executa uma canção é, na verdade, um poço de história humana. Cada pessoa que canta um refrão, também é.


Não por acaso que gostamos de viver e reviver momentos tão únicos. Não, eles não vão acontecer de novo. Mas são inspirações para que novos aconteçam. Assim é na música e assim é na vida. Que em 2023, continuemos a manter viva a extensa, linda e rica música brasileira, e que abracemos o que há de novo.


Evoé, jovens a vista. Feliz 2023!

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