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Foto do escritorLucas Lima

Como o preconceito sofrido por Erasmo Carlos resultou no clássico "Meu Nome É Gal"

Faixa ficou na história da carreira da cantora


Como o preconceito sofrido por Erasmo Carlos resultou no clássico Meu Nome É Gal/ Foto: Marcos Hermes

"Meu Nome é Gal" já é uma música histórica e, por muitas vezes, a faixa encerrou os espetáculos de Gal Costa. A canção, lançada em um disco homônimo de 1969, tem composição assinada por Erasmo e Roberto Carlos e, com o tempo, ganhou um caráter especial: o da força e potência do nome Gal Costa dentro da cultura brasileira. A letra foi encomendada pelo na época empresário da artista, Guilherme Araújo.


Erasmo Carlos, que já tinha fama devido ao extraordinário sucesso da Jovem Guarda, era muito bem recebido em todos os lugares, inclusive nas casas de famílias ricas. Porém, percebeu que, ao tentar um relacionamento amoroso era sempre ordenado a "manter-se em seu lugar".


Revoltado com a situação que a vida o levara, o Tremendão escreveu: “E não faz mal/Que ele não seja branco, não tenha cultura/De qualquer altura/Eu amo igual”. Ou seja, a música é, além de uma homenagem, um desabafo contra o preconceito.


Na WePlay você assiste ao show "Estratosférica", onde Gal Costa encerra lindamente o espetáculo com a música "Meu Nome É Gal". O registro, além de contar com outros clássicos, traz o repertório do disco que dá o nome ao show. Assista já!


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