Show registrado em Recife traz poesia, visceralidade e engajamento do público
Quando Almério e Martins subiram no palco do Teatro do Parque, em Recife, e ecoaram a histórica "Anjo de Fogo" (Alceu Valença) conectada a "O Habitat da Felicidade" (Lula Queiroga, Lucky Luciano), eles não apenas avisaram que chegaram, mas que, sim, iriam permancer.
A entrada dos músicos, em paralelo com as canções apresentadas naquele início de espetáculo, é uma verdadeira celebração à vida, do jeito que ela é (e como tem que ser). "Felicidade não precisa de culpa", terminam em uníssono os cantores. A plateia aplaude e vibra, diante a um dos momentos mais viscerais do show.
Músicos que transmitem aura jovem, Almério e Martins emergiram no cenário musical na década passada e, desde então, têm colecionado feitos e atraído entusiastas e críticos musicais. No show "Ao Vivo No Parque" (Deck), os dois juntaram os seus repertórios, trouxeram canções inéditas e releituras de autores que caíram como uma luva na estética do show.
É o caso de "Amor Estou Sofrendo" (Jorge Aragão, Flávio Cardoso Silva), faixa lançada em 1999. A conexão entre clássicos da música brasileira e canções contemporâneas também entram no ponto lírico a partir do momento que os músicos levaram "Segredo", de Isabela Moraes, para o espetáculo.
Entre as tantas conexões, o ponto em comum para o show de Almério e Martins é a poesia, a riqueza lírica exposta tanto em canções autorais como em releituras. O mais bonito de se ver é a plateia, inteiramente engajada com o belo show ali registrado.
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